Olha a Dengue ai, gente!

Piscina abandonada pode ser criadouro do Aedes aegypti

Nossa reportagem flagrou uma piscina abandonada, no Centro, na Praça Ignácio Ferreira de Brito, bem próximo ao Sindicato Rural.

Apesar de não haver notificação de casos de dengue no município, é grande a preocupação com o crescimento da doença, no estado e na região. A comunidade precisa alertar e informar ao poder público, sobre possíveis focos do mosquito.

  A casa, que fica no lado par, talvez número 60 (pois falta o segundo número), está vazia, talvez. Os moradores estão assustados com a possibilidade do local se tornar um criatório do Aedes aegypti.

   Já informamos ao agente de controle e recomendamos a ação do poder público municipal, no sentido de fazer tratar ou proteger o local, pois com o retorno das incidências da chuva, tem aumentado potencialmente os casos de dengue.

  Apesar de a Secretaria Municipal de Saúde, ainda não ter confirmado nenhum caso de notificação de dengue no município, é muito grande a preocupação com relação ao crescimento da doença, no estado e na região.

    No início de fevereiro, agentes de controle sanitário instruíram moradores sobre terrenos sujos, mas ainda é  freqüente a visão de copos plásticos atirados em bueiros e locais públicos. É necessário ações concretas, no recolhimento desse lixo que fica oculto nos bueiros. A sociedade, também, deve se mobilizar em campanhas

preventivas, nas escolas e demais instituições sociais.

A dengue no Estado

    Na segunda quinzena de março de 2010, Minas Gerais acusava cerca de 60 mil casos de notificações de dengue em 16 diferentes cidades e a Secretaria de Estado investigava 17 casos suspeitos de morte por dengue hemorrágica, mas já confirmava 7 casos.

   Belo Horizonte, até 25 de março já tinha 5.145 casos confirmados e outros 5650 aguardando confirmação. A capital já havia confirmado uma morte por dengue hemorrágica.
    Divinópolis, região Centro-Oeste do Estado, apresentava em meados demarco, um alarmante índice de 2.500% de crescimento em relação a 2009.

    Em Juiz de Fora, no fim de março, a incidência de casos crescera quase 10 vezes em cinco semanas e apresentava cerca de 717 casos de notificação. A Secretaria de Saúde, instituições escolares e religiosas, a sociedade em geral está se mobilizando para uma intensa campanha de informação e prevenção.

  Na Zona da Mata soldados do exercito, do Tiro de Guerra de Carangola, entraram na campanha.

    São diversos os criadouros do Aedes aegypti. Pneus, latas, garrafas, casca de ovo, tampinhas, copos e sacos plásticos e outros recipientes. O descaso se revela mais fortemente em terrenos baldios, em calçadas e até mesmo em trechos de ruas, com lixos jogados em bueiros, o que torna o combate à dengue uma ação sistemática da sociedade e do poder público.