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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Seminário da ALEMG mostra pobreza acentuada na Zona da Mata


   Muriaé sediou, no dia 7 de outubro, o Seminário Legislativo Pobreza e Desigualdade;
  O evento promovido pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais teve inicio em 5 de outubro e será realizado em 12 etapas regionais. Muriaé sediou a etapa regional da Zona da Mata, onde constatou-se que nossa região apresenta 5,3% da população abaixo da linha de pobreza.
     Os 2,16 milhões de habitantes da Zona da Mata representam 11,03% da população de Minas Gerais, mas a participação da região no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado é de apenas 7,58%.   
    Consequentemente, a renda per capita regional, de R$ 9.785, é bem inferior à média estadual, de R$ 14.232.
     A taxa de mortalidade infantil na região é de 15,9 por mil, acima da média estadual, de 13,1 por mil. Do total de alunos matriculados no 3º  ano do ensino médio na rede estadual, apenas 40,1% atingem o nível recomendado de proficiência em língua portuguesa.
    A etapa regional debateu a questão, e entre as propostas aprovadas pelos grupos de trabalho em Muriaé, está a de criação de incentivos fiscais específicos para a Zona da Mata, com o objetivo de evitar a migração de empresas da região para o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. Outra proposta aprovada foi de implantação de uma política de incentivo à piscicultura ornamental. Como sugestões de âmbito estadual, foram aprovadas a ampliação de programas voltados para a juventude e a inclusão de assistentes sociais e psicólogos como profissionais da educação básica.
    
Mar de Espanha no contexto da Zona da Mata

    Segundo o resultado do Censo 2011, Mar de Espanha apresenta um índice de pobreza de 30,01%, com 38,71% no limite inferior de incidência de pobreza. O índice de Gini no município é de 0,42. O índice ou coeficiente de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade. É comumente utilizada para calcular a desigualdade da distribuição de renda, e aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos.   
     A renda do mardespanhense, também, despencou nas ultimas décadas, pelos resultados apresentados pelo Censo 2010 a cidade apresenta uma média salarial de 1,3 salários mínimos, e a renda per capita anual, que é de R$ 6.147,59 é inferior a das demais cidades da microrregião (Bicas, Chiador, Pequeri e Senador Cortes).


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