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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CEMIG retira relógios de moradores para vistoria


No inicio do mês de junho, a CEMIG fez a retirada de relógios marcadores de energia elétrica em diversos locais da cidade.
  No dia 8 de junho, retiraram o relógio da Sra. Lucília moradora da Rua São Benedito, no Bairro Santa Efigênia.  Alegando denuncias, a CEMIG fez a retirada do relógio para vistoria e não fez a instalação de nenhum relógio provisório, deixando a moradora sem fornecimento de energia, apesar de estar com as contas em dia. Disseram que o lacre estava quebrado, mas o relógio fica distante da porta da moradora o que significa que qualquer criança poderia tê-lo feito. 
   Mesmo assim, o relógio foi retirado, sob promessa de recolocá-lo dois dias, mas só foi recolocado na tarde do dia 15, mediante a cobrança de duas taxas no total de R$ 80. Durante todos esses dias D. Lucilia ficou sem fornecimento de energia elétrica.
   No dia 10, foi retirado o relógio da casa de D. Maria, na mesma rua. Apesar de idosa, com problemas de saúde e com as contas em dia. No dia 20, um funcionário da CEMIG esteve no local para religar, mas como não havia relógio ficou de retornar no dia seguinte. A energia só foi religada no dia 28 de junho, ficando a moradora 18 dias no escuro. Amigos de D. Maria pretendem ajudá-la a recorrer à justiça contra a CEMIG pelos danos sofridos. Além desses, outros relógios foram retirados no Bairro Santa Efigênia.
  No dia 8 de junho, a CEMIG tentou fazer a retirada de um relógio, em um prédio na Avenida Bueno Brandão. Os moradores do apartamento reagiram, chegando a atirar um celular em direção ao funcionário da CEMIG, que ameaçou chamar a polícia, mas pressionado acabou cedendo e fazendo a religação.
   Segundo reportagem publicada no Jornal O Tempo, de Belo Horizonte, a CEMIG adotara fiscalização em todo o estado de Minas para detecção de “gatos” (desvios de energia elétrica). O gerente de Gestão e Controle de Perdas da CEMIG, Luiz Renato Fraga Rios, aponta que, embora 54% dos “gatos” tenham sido detectados em áreas de baixa renda, o maior volume de energia é furtada pelos consumidores de classes média e alta que residem em casas de luxo e pelo comércio ou mesmo indústrias. “A quantidade de energia desviada pelas pessoas de melhor poder aquisitivo é muito superior”, salientou Rios.
   Uma estimativa feita pela direção técnica da CEMIG aponta para 560 mil ligações irregulares em todo Estado. 

Um comentário:

  1. Essa CEMIG é uma roubalheira só.
    Comprei uma casa hà pouco tempo, entrei em contato com esta empresa e pedi que gerassem os gastos do imóvel até aquela presente data, efoi feito.
    Paguei as contas no mesmo dia.
    Duas semanas depois recebi uma conta no valor de R$150,00.
    Não paguei e nem vou fazê-lo, afinal não devo.
    Estão ameaçando cortar o abastecimento de energia em minha casa, tomara que cortem, afinal, estou precisando de dinheiro.
    E este vou tirar da conta da CEMIG na justiça.

    Já procurei a tal empresa e no entanto não fizeram nada.
    Me disseram pra pagar logo a tal fatura que eles inventaram.

    O governo deveria instaurar a "CPI DA CEMIG"

    Meu nome é Gilmara, moro em Santa Luzia - MG

    Revoltada com este quadro de omissão em todos os assuntos que envolve dinheiro (em nosso)país.

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